sábado, 23 de novembro de 2013

Vídeo + Atividade proposta (para ser desenvolvido com os alunos do 9 º do Ensino Fundamental)

Mercosul 




Atividades

1.  Questões para ser respondidas pelos alunos:

a)  O que é um bloco econômico? 

b )Todos os blocos econômicos têm as mesmas regras?

c)  Quais os principais objetivos desses acordos?

d) Quais as vantagens e desvantagens de integrar um bloco econômico?

2.  Entregue um mapa da América do sul e peça que os alunos localizem pintando os países que compõem o bloco 

Atividade+Imagem+Texto (para ser desenvolvido com os alunos do 3º ano do Ensino Médio)

OS CONFLITOS ÁRABE-ISRAELENSES 



 Os conflitos que hoje assolam o Oriente Médio têm diferentes motivos. O principal deles diz respeito ao território: israelenses e palestinos lutam para assegurar terras sobre as quais, segundo eles, têm direito milenar. Outra questão diz respeito à cultura e à imposição de valores ocidentais às milenares tradições orientais. Pode-se ainda mencionar o fator econômico - talvez o preponderante: potências capitalistas desejam estabelecer um ponto estratégico na mais rica região petrolífera do planeta. E ainda existe a questão política.
 As tensões perduram há séculos. Expulsos da Palestina pelos romanos já no século 1 da Era Cristã, os judeus acalentaram durante séculos o sonho de retornar à "Terra Prometida", enfrentando todo tipo de discriminação e perseguição. Todavia, o território, durante sua ausência, foi ocupado por outros povos que, igualmente, sentem-se no direito de nele permanecer de modo autônomo.
 Durante o domínio britânico sobre a região, os ingleses permitiram a compra de terras na Palestina por ricos judeus de todo mundo que começaram a reocupar a região. Essa maciça migração de judeus para a Terra Santa chamou-se Sionismo, em referência à Colina de Sion, em Jerusalém. Os ingleses após a Primeira Guerra Mundial, comprometeram-se a ajudar os judeus a construir um Estado livre e independente em território palestino, buscando, assim, enfraquecer os árabes e conquistar vantagens econômicas na região. Entre os anos 1930 e 1940, intensificou-se consideravelmente a imigração judaica para a Palestina. 
O descontrolado ingresso de judeus na Palestina acarretou sérios problemas já às vésperas da Segunda Grande Guerra: as áreas de assentamento judeu e palestino não foram delimitadas e grupos de características étnicas e religiosas tão diferentes tiveram que compartilhar o mesmo território, de onde resultam graves hostilidades entre ambos. 
 Com o holocausto promovido pelos nazistas durante a Segunda Guerra, a opinião pública, sensibilizada com os sofrimentos dos judeus, concordou com a criação de um Estado judeu na Palestina. A recém-criada Organização das Nações Unidas estabeleceu que a solução para os problemas do Oriente Médio seria sua prioridade, com a anuência dos Estados Unidos e da Inglaterra, interessados em estabelecer um aliado na região, já que não confiavam nos Estados árabes que a cercavam. Os palestinos, por sua vez, também almejavam a criação de um Estado independente em território palestino e, para isso, contavam com o apoio dos países árabes. 
 Em 1947, a ONU estabeleceu a divisão do território palestino entre judeus, que ocupariam 57% das terras com seus 700 mil habitantes, e palestinos, cuja população de cerca de 1,3 milhão de habitantes ocuparia os restantes 43% do território. 
 Com a retirada das tropas britânicas que ocupavam a região, começou, em 1948, uma guerra entre Israel e a Liga Árabe, criada em 1945 e que reunia Estados Árabes que procuravam defender a independência e a integridade de seus membros. A guerra foi liderada pela Jordânia e pelo Egito. Israel venceu o conflito e ocupou áreas reservadas aos palestinos, ampliando para 75% o domínio sobre as terras da região. O Egito assumiu o controle sobre a Faixa de Gaza e a Jordânia criou a Cisjordânia.
Em 1956, o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser declarou guerra a Inglaterra, França e Israel com o objetivo de assumir definitivamente o controle sobre o canal de Suez, em mãos europeias desde sua construção. Para isso contou com o apoio da União Soviética, país que, no contexto da Guerra Fria, apoiava todas as iniciativas de libertação nacional a fim de conquistar aliados para o bloco socialista. Durante o conflito, Israel ocupou a Península do Sinai, mas, devolveu-a logo em seguida, devido à pressão norte-americana. 
 Organização para a Libertação da Palestina (OLP) Para defender a luta palestina no sentido da criação de um Estado autônomo, foi criada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em 1964, tendo como líder Iasser Arafat. Nas fileiras da OLP, surgiu o Al Fatah, braço armado da organização que prega a luta armada e o terrorismo para destruir Israel. A OLP só recentemente foi reconhecida por Israel como representante dos interesses palestinos na questão territorial. Até então, quando havia negociações de paz, seus membros ingressavam em delegações de países árabes como Egito e Jordânia. 
 Em 1967, novo conflito eclodiu entre árabes e israelenses. Após a retirada das tropas da ONU que guardavam a fronteira entre Egito e Israel, soldados israelenses avançaram sobre a Península do Sinai, a Faixa de Gaza e as colinas de Golã. As sucessivas ocupações de Israel sobre áreas de população palestina obrigaram-na a refugiar-se em países vizinhos - sobretudo ao sul do Líbano - onde passaram a viver em condições subumanas, acarretando problemas para esses países. Além disso, a partir do sul do Líbano, a OLP, passou a bombardear alvos israelenses na Galileia, levando o Exército de Israel a realizar violentas operações de represália contra o território libanês a partir de 1972. A OLP adotou o terrorismo como estratégia de luta contra Israel que, por sua vez, com amplo apoio das potências ocidentais, desenvolvia respeitável aparato bélico. 
 Como resposta às invasões israelenses de 1967, no feriado judeu do Yom Kippur (Dia do Perdão) de 1968, Egito e Síria desfecharam ataque simultâneo a Israel que revidou prontamente, vencendo as forças agressoras. Nas áreas que iam sendo ocupadas por Israel, principalmente em Gaza e na Cisjordânia, surgiram colônias judaicas protegidas por soldados israelenses. A estratégia visava consolidar o domínio sobre o território. Atualmente, mais de 170 mil judeus vivem em assentamentos nos territórios ocupados por Israel. Acordos de paz Quando o presidente Anuar Sadat assumiu a presidência do Egito, assumiu uma postura de distanciamento da União Soviética e de aproximação dos Estados Unidos. Daí resultaram conversações de paz entre egípcios e israelenses que resultaram num acordo formalizado em Camp David, em 1979. Assinaram o acordo, sob os olhos do presidente norte-americano Jimmy Carter, o presidente egípcio, Sadat, e o primeiro-ministro israelense, o ultra-direitista, Menahem Begin. O acordo previa que Israel devolveria o Sinai para o Egito até 1982 e que em Gaza e na Cisjordânia nasceria uma "autoridade autônoma", da qual a OLP não participaria, e que governaria essas regiões por 5 anos, até a retirada definitiva de Israel. O acordo não agradou nem aos judeus instalados nas colônias do Sinai, de Gaza e da Cisjordânia, nem muito menos aos árabes que esperavam maiores concessões por parte dos israelenses. Por isso, Sadat, considerado por muitos, traidor da causa árabe no Oriente Médio, foi assassinado em 1981. 

 Intifada 

na década de 1980, as negociações sobre o futuro do Oriente Médio não avançaram. De um lado, os árabes iniciam a Intifada, rebelião popular em Gaza, cujo estopim foi o atropelamento e morte de quatro palestinos por um caminhão do exército israelense, em 1987. Adolescentes, munidos de paus e pedras, enfrentaram, nas ruas, os soldados de Israel e o levante se alastrou. A repressão israelense foi brutal. Desde então, os choques entre palestinos e colonos nas áreas de ocupação israelense têm sido frequentes. Em 1992, porém, a eleição de Itzhak Rabin, membro do Partido Trabalhista, para Primeiro Ministro de Israel, favoreceu a retomada das conversações de paz entre árabes e israelenses. Simultaneamente, Arafat, enfraquecido pelas dissidências internas a OLP, já adotava uma postura menos belicista e mais conciliadora.
 A disposição de ambos levou-os, em 1993, a um encontro em Oslo, onde ficou decidido que, de forma gradual, Israel devolveria a Faixa de Gaza (área pobre onde se espremem 800 mil palestinos) e de Jericó, na Jordânia, para a administração direta e autônoma dos palestinos, apesar dos cerca de 100 mil colonos judeus ali instalados permanecerem protegidos pelo exército israelense. Ao acordo, opuseram-se as facções palestinas hostis a Arafat, alegando que as concessões de Israel eram pequenas frente aos desejos dos palestinos, e os israelenses que habitam as regiões a serem devolvidas. 
Em 4 de novembro de 1995, durante um comício pela paz na Praça dos Reis, em Tel Aviv, um estudante judeu de 27 anos, membro de uma organização paramilitar de extrema direita, assassinou Itzhak Rabin. As negociações de paz não avançaram depois da eleição de Benjamin Netanyahu, do Likud, partido de direita israelense, para o cargo de primeiro ministro. Netanyahu não estava disposto a fazer concessões aos palestinos. 
Em setembro de 2000, um episódio marcaria o acirramento das tensões entre palestinos e israelenses, quando Ariel Sharon, líder do Partido Conservador e principal expoente do conservadorismo judeu, "visitou" a Esplanada das Mesquitas em Jerusalém. O ato pareceu uma forte provocação aos árabes e deu início à "nova intifada". Ataques terroristas e confrontos diretos entre palestinos e israelenses tornaram-se cada vez mais frequentes, ameaçando perigosamente as conversações de paz.
 A situação, porém, tornou-se mais violenta quando, no início de 2001, o mesmo Ariel Sharon foi eleito Primeiro Ministro de Israel, revelando o sentimento dominante entre os israelenses de não retomar as negociações para a criação do Estado Palestino enquanto durar a intifada. Diante da violência dos atentados terroristas promovidos pelo Hamas e pelo Hezbolah, grupos extremistas árabes que pregam o extermínio dos judeus, as ações do exército israelense também têm sido cada vez mais cruéis, atingindo, inclusive, a população civil das regiões dominadas.


Atividade + Imagem + Texto (para ser desenvolvida com o 6º ano do Ensino Fundamental)

Recursos naturais renováveis e não renováveis




O recurso natural  é entendido como uma substância ou matéria-prima encontrada e extraída da natureza, abrangendo todas as riquezas naturais pertencentes à biosfera  (esfera que propicia todas as condições para a vida) e que beneficiam o homem e suas atividades. Consideramos como recurso natural não renovável  aquele cuja regeneração biológica, química e física é limitada pela raridade de sua formação no meio ambiente ou pelo seu grau de finitude.

Os recursos naturais podem existir em locais e quantidades fixas, em locais específicos, considerando fatores como o clima e a formação geológica de uma região; em locais dominados pelo homem ou pela formação natural de vegetação, rochas e concentração hídrica (oceanos, lagos, rios,), podendo ser de fácil ou difícil acesso às atividades extrativas.

O recurso natural não renovável pode ser aquele cuja formação é rara e finita na sua própria disposição e  também  caso a sua substância seja rapidamente consumida pelo homem antes de sua própria regeneração. No caso do alto consumo versus às condições de regeneração, podemos citar o caso da extração de madeiras, atividade que pode comprometer a continuidade da existência de determinadas espécies da fauna ou da manutenção das condições do solo favoráveis à vegetação; o dos metais que não podem se regenerar, mas podem ser reciclados assim como a madeira; e da água doce, que pode se tornar cada vez mais finita caso haja intenso desperdício e poluição de seus lençóis freáticos e leitos.

Os combustíveis fósseis como o petróleo, o gás natural e o carvão natural também são outros exemplos de recurso natural não renovável, formados a partir da decomposição de matéria orgânica proveniente de seres vivos e de outras constituições biológicas reunidas na crosta terrestre naturalmente há milhões de anos, não podendo ser regenerados em sua constituição nata.

Já o recurso natural renovável é aquele que não se esgota, podendo se auto regenerar desde que as condições ambientais sejam respeitadas, ou até mesmo ser reciclado ou aproveitado em alta intensidade sem prejudicar o meio e as demais fontes , podemos citar nesse conjunto a luz do sol, a força dos ventos e até mesmo a água se as suas fontes forem recuperadas e mantidas por meio do equilíbrio dos ecossistemas.


Atividades

1.    Diferencie recursos naturais renováveis dos recursos naturais não renováveis.

2.    Cite exemplos para os dois tipos de recursos.




Atividade  para a construção de um mapa conceitual do conteúdo com os alunos para que eles produzam os próprios textos.

Recursos Naturais e Recursos Minerais

Recursos Naturais  - >    são os elementos da natureza utilizados para atender as necessidades dos seres humanos.
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                                V                                
R. Naturais Renováveis.
Tem seu ciclo de renovação e reposição em um período de  tempo curto na natureza. 
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V
O consumo já supera 20% da capacidade de reposição.

R. Naturais Não Renováveis.
Tem seu ciclo de renovação e reposição em um período longo de tempo na natureza, durando milhões de anos. 
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V
Não a como prevê se serão repostos, se as condições naturais que propiciaram seu aparecimento se repetirão.

Recursos Minerais   ->   os minerais são substâncias encontradas nas rochas e seus e seus sedimentos.
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V
Metálicos
             Ouro, prata, cobre.                              
Não metálicos
Pedras preciosas, calcário.
Minérios -> são minerais encontrados em grandes quantidades e podem ser explorados economicamente.
                                                                          |
                                                                         V
Utilização
São transformados em matérias.
Ex.: Ferro utilizado nas construções.
Lata de refrigerante feita de alumínio.
O sal utilizado na alimentação.
O diamante utilizado como pedra preciosa em joias
e como ferramenta de corte.

Exploração
Modo industrial, por meio de grandes mineradoras.
Garimpo, pessoas autônomas que utilizam técnicas e ferramentas rudimentares.

Em ambos os casos geram muitos impactos ambientais.

Distribuição dos Recursos Minerais
Os recursos minerais não estão distribuídos de forma igual na crosta terrestre.
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V
Jazidas
Áreas com maior concentração
de um tipo de mineral.
Extrativismo mineral
Atividade de extração do minério.

Indústria extrativa
Quando a exploração mineral é feita em grande escala, maquinário pesado e de alta geração.

Distribuição das riquezas
Alguns países têm subsolos riquíssimos com diversos minerais, dando vantagem para o desenvolvimento das suas economias.
Países com subsolos ricos: Rússia, EUA.
Países com subsolos ricos: Japão, por isso acaba importando todo os minerais que necessita.

Intensa exploração
Desde a revolução industrial, no sec. 19, cresce o consumo de minérios no planeta a cada ano. A exploração sem planejamento pode trazer consequências prejudiciais ao meio ambiente. Na velocidade em que as explorações são feitas é infinitamente superior a reposição desses recursos na natureza.